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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Marketing Invisível: Você sabe o que é?

De todas as variantes do Marketing - e olha que são muitas: relacionamento, causa, endomarketing, guerrilha, social, e por aí vai - não existe nada tão intrigante quanto o Marketing Invisível. Não há muitas fontes sobre esse tipo de Marketing, o que, aliás, até faz sentido: como contar o seu segredo? Isso o deixará desacreditado? Pelo contrário, a difusão torna-o mais amparado para a evolução do mercado consumidor.   Que as pessoas deixaram de acreditar no Marketing tradicional, na propaganda tradicional, é mera verdade. Ah, saudade das décadas de ouro da tevê, nas quais toda família se reunia em torno dessa caixa para degustar seus programas favoritos. Porém, os anos foram passando e o marketing (principalmente a propaganda televisiva) ganhou um arquiinimigo à altura: o controle remoto. Como um aparelhinho veio destronar a publicidade na tevê? Bem, ela deu ao consumidor o direito de trocar de canal toda vez que o programa vai para o break. Isso é ruim? Claro que não! Fez-nos ser ainda

Promoções ganham popularidade em redes sociais

A expansão do Facebook e do Twitter e a popularidade do Orkut no Brasil levam as empresas a apostarem cada vez mais em promoções nas redes sociais. É o caso de marcas como Pizza Hut, Sunny Brinquedos e Taeq, que investem nestes canais para estreitar os laços com seus consumidores e oferecer produtos e serviços de forma diferenciada. Entre os principais canais, o Orkut ainda é a rede mais acessada pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ibope em novembro de 2010, 91% dos entrevistados disseram ter uma conta no site de relacionamentos, enquanto o Facebook e o Twitter aparecem com 14% e 13%, respectivamente. Para as marcas, no entanto, o Orkut ainda não oferece ferramentas suficientes para o desenvolvimento de promoções. “O que dificulta é que o Orkut está muito mal preparado. No Facebook é possível customizar, usar vários tipos de aplicativos, diferentes formatos, o sistema foi desenhado para isso. No Orkut, a marca não pode ter seu espaço. Não há diferença entre u

As PMEs e o email marketing: o desafio das boas práticas

Embora não existam dados específicos no Brasil sobre o mercado das pequenas e médias empresas e seus investimentos em email marketing, é sabido que esse segmento também tem se beneficiado da utilização dessas ferramentas digitais. O custo benefício desse canal vem gerando interesse de uma fatia de empresas do mercado que estão percebendo o valor de trabalharem sua marca de maneira mais segmentada a fim de conquistar seu público. O boom da web, aliado aos recursos que facilitam uma maior relação digital tem se tornado fundamental para o contato entre marcas e consumidores ou clientes em potencial. É o caso da Anita Calçados, rede de lojas de calçados masculinos e femininos, infantis, bolsas, cintos e produtos esportivos, de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso. A marca, que existe há 25 anos, apostou no ambiente digital para combinar a relevância de conteúdo com ações dirigidas. A empresa utiliza a plataforma de envio e gestão de email marketing, Virtual Target, para divulgar seus produ

Varejo busca personalização

Marcas se voltam para a origem do segmento Em meio à discussão sobre o futuro do varejo na 100ª edição do Congresso da NRF, em Nova York, o varejo quer mesmo, e precisa, voltar ao passado. A palavra de ordem é personalização. Num mundo cada vez mais complexo, surge a necessidade de simplificar a compra e o relacionamento com o consumidor. A tão debatida tecnologia pode, e deve, ajudar neste processo, mas como meio. A personalização ganha importância para facilitar a vida dos consumidores.  Marcas como a Macy’s, nos Estados Unidos, já sabem que as centenas de milhares de produtos que oferecem não são suficientes para conquistar os clientes. As pessoas não querem mais uma quantidade absurda de opções que não têm a ver com elas – desejam apenas os produtos com seu estilo. Saber o que eles querem e fazer uma oferta individual é o grande desafio. Enquanto o varejo ainda está perdido, as pessoas já sabem o que desejam. “Quando procura por um produto, o consumidor sabe exatamente o que quer,

Discordando dos Gurus. Qual a dose ideal de Michael Porter?

Michael Porter   figura entre os principais gurus de administração e, segundo a revista The Economist, seu trabalho tem sido responsável por redefinir a maneira pela qual executivos pensam sobre competição.  Ele é autor de 18 livros e mais de 120 artigos, seis dos quais foram premiados como os melhores artigos do ano publicados pela Harvard Business Review.  Em 2000,   Michael Porter   foi nomeado como o 22º “University Professor”, o mais alto reconhecimento profissional que pode ser atribuído a um membro da faculdade de Harvard.  Credenciais como essas contribuem para que   Porter   seja um dos autores mais citados na literatura de negócios. No entanto, apesar da inegável contribuição de seu trabalho para o desenvolvimento da gestão estratégica, suas teorias têm sofrido pouca reflexão crítica e não deveriam ser tidas como o Santo Graal da Estratégia. Logo, respeitando as limitações desse artigo, buscaremos apresentar as principais contribuições de   Michael Porter   para, em seguida,

Brasil registra queda no lançamento de embalagens

O Brasil registrou queda de 15,41% no lançamento de embalagens em 2010, com 12.048 unidades. O cenário mundial, no entanto, apresentou crescimento de 3,03%, segundo levantamento realizado pelo Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem da ESPM, a partir da ferramenta GNPD da Mintel. O resultado confirma a retomada da indústria global, após a queda no último trimestre de 2008 por conta da crise econômica. O desempenho do setor em 2010 deixa a desejar se comparado a 2009, quando houve expansão de 18% e 274.273 novas embalagens foram colocadas no mercado, contra 265.530 em 2010. Os dois últimos anos também não superaram o ritmo de crescimento anterior à crise. De 2006 para 2007, por exemplo, houve expansão de 22,87%, tendo o número de embalagens saído de 197.513 para 242.693, enquanto de 2005 a 2009, o aumento foi de 60%. Em comparação ao crescimento global, a queda no Brasil é vista como uma consequência tardia da crise. “Num primeiro momento, as empresas (brasileiras) mantiveram o

Sua empresa é tão centrada nos clientes quanto pensa?

Quando Peter Drucker propôs seu conceito de Marketing em 1954, a noção de que satisfazer as necessidades dos clientes melhor do que sua concorrência é o impulsionador do sucesso nos negócios foi uma ideia radical. Hoje existem diversas variações sobre o tema “servir o cliente”, mas a maioria dos gestores concorda que atingir crescimento de lucro orgânico sustentável requer a combinação de pelo menos cinco elementos ligados a servir o cliente: • ter uma promessa clara e relevante para o cliente; • entregar essa promessa de modo confiável; • melhorá-la continuamente; • inovar com certa frequência além do conhecido; e • apoiar tudo isso com uma organização aberta a novas ideias e aos feedbacks do mercado. Infelizmente, a abordagem de servir o cliente é tão falada que os gestores não lhe dão mais muita atenção. Na verdade, implementar o que Drucker propôs é difícil. Não apenas requer que se coloquem as necessidades do cliente acima das dos funcionários e gestores, como também o força a enf