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Da consciência à pratica


Quando a Revolução Industrial ganhou o mundo, a população do planeta não passava de um bilhão de pessoas. O fenômeno que impulsionou o desenvolvimento capitalismo também desencadeou uma explosão demográfica e de consumo. Hoje, a Terra abriga cerca de 6,8 bilhões de pessoas, que consomem 50% além da capacidade do planeta de se regenerar.
Resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões gasosas resultantes de cadeias produtivas inadequadamente descartados causam prejuízos econômicos muitas vezes irreparáveis ao meio ambiente. O cenário piora com o aumento da densidade demográfica concentrada nos grandes centros urbanos.
O homem não pode extrair mais recursos do que a natureza é capaz de repor. E não pode tirar indistintamente recursos finitos nem descartar mais resíduos do que a natureza pode absorver. Quantos planetas seriam necessários, mantida a tendência atual ?
A previsão é que em 2050, a população salte para nove bilhões de habitantes. E, enquanto a possibilidade de vida em outros planetas estiver restrita apenas às histórias de ficção científica, não há outra saída a não ser consumir com consciência para garantir a sustentabilidade da vida na Terra.
Para muitas marcas, essa ficha já caiu, mas cabe perguntar em que medida o discurso condiz com a prática. O tema já está na ponta da língua das mais diversas companhias, ainda que muitas ações pareçam ser fruto de statements bem ensaiados, não de uma real tomada de consciência ecológica.
De qualquer forma, até que ponto é legítimo usar o apelo de responsabilidade ambiental para lapidar o brilho, a reputação e os lucros de uma marca? A bandeira da sustentabilidade está hasteada e, de acordo com estudiosos da área de marketing, poderá impulsionar o crescimento brasileiro, acelerado em termos históricos.
Algumas marcas embarcam nesta onda e vão bem, mas o assunto ainda requer treino e equilíbrio, num esforço em conjunto com autoridades políticas, para extirpar cenários desoladores recriados diariamente, como as pilhas de lixo a céu aberto. A sociedade dos “descartáveis” precisa acordar antes que seja tarde. A natureza costuma cobrar o que é dela, como confirmam os especialistas em mudanças climáticas. Conta, em geral, que costuma ser sinônimo de catástrofe.

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