Experiências - bem e mal sucedidas - foram expostas por quase todos os expositores durante feira da IEG, nos EUA (Por Ayrton Martini de Chicago - 25 de Março de 2010)
Os trabalhos da 27ª Conferência Anual de Patrocínios da IEG avançaram em seu terceiro dia cobrindo assuntos relacionados à indústria dos patrocínios - como é conhecido o setor aqui nos Estados Unidos. Para profissionais experientes no tema, a conferência pode conter poucos conteúdos novos ou tópicos que nunca foram pensados e trabalhados. Contudo, as grandes inovações aparecem na sistematização, nas formas e nas técnicas de apresentação.
Experiências mais interessantes são trazidas para debates em pequenas mesas redondas, nos cafés, nas grandes palestras, nos workshops e até em conversas informais, ou seja, um "parque temático" para quem trabalha no assunto todos os dias.
A IEG tem chamado seus clientes, colaboradores e coletado cases em todo o mundo para manter "o estado da arte" na conferência. Também têm sido apresentadas diferentes pesquisas, úteis para guiar o planejamento das empresas. Para um setor que cresce consistentemente em todo o mundo, em especial nos Estados Unidos, é oportuno alinhar termos, métricas e resultados.
Fora das plenárias gerais, os participantes podem escolher aprofundar e compartilhar experiências em "como fazer apresentações", "como adicionar valor a causas sociais", "como fazer um eficiente relatório pós-venda", "relações com públicos-alvos", "co-patrocínios", "pequenos orçamentos com grandes resultados", assuntos tradicionais para cada tipo de profissional e instituição. As mídias sociais, que estiveram no centro da atenção de vários palestrantes, constituem um tema mais recente e ainda pouco conhecido.
No mundo sem fronteiras que a reunião aponta, os consumidores passam a ser colaboradores e mídia, individual e coletivamente, para o bem e para o mal dos projetos. Como fazer os grandes movimentos de marketing integrados às comunidades virtuais e sociais? As experiências bem e mal sucedidas foram expostas por quase todos os expositores. Com certa perplexidade em alguns casos, e com naturalidade em outros, os profissionais aprendem a interagir com esse novo elemento da comunicação.
Para atingir as redes criadas em todo o mundo, foram mostrados exemplos de mobilizações através de causas ambientais, sociais, ídolos e competições. Os patrocínios tendem cada vez mais a provocar, sugerir movimentos e propor encontros.
Mais uma vez, a tecla da ativação foi martelada por todos. Uma realidade distante para o Brasil, a ativação é o investimento extra em várias mídias e iniciativas complementares que se faz ao patrocínio para torná-lo visível e tangível. A média norte-americana é de 1 para 1,4. Significa dizer que as empresas americanas investem US$ 1,4 a mais para cada US$ 1 investido no patrocínio. Algumas chegam a investir 3 por 1.
Métricas relacionadas a patrocínios foram apresentadas com o objetivo de afastar definitivamente a ideia de que patrocínios trazem apenas benefícios intangíveis. Além de ter superado esse mal conceito, as mais recentes técnicas podem medir valor financeiro das propriedades patrocinadas, retorno do investimento e resultados.
A melhor técnica avança ainda para superar as métricas importadas de outras atividades. Em lugar de medir o retorno do investimento (cuja sigla em inglês é ROI), mede-se o mais adequado retorno de patrocínio (ROS). Números também provam que os patrocínios chegam a resultados em períodos mais longos, mas produzem resultados mais consistentes e estáveis para empresas e marcas.
As diferenças culturais também aparecem quando casos de outros países são expostos. Quando seria imaginável realizar no Brasil, por exemplo, uma campanha nacional patrocinada para torcer por um patinador no gelo? Na Holanda isso foi realizado e com uma grande campanha.
Três executivos representantes de grandes patrocinadores reunidos para dizer como trabalham, como aceitam e como recusam propostas? Mais uma das atrações do dia na plenária geral. As atenções e anotações de todos os possíveis patrocinados estiveram voltadas para as palavras e as dicas dos almejados "donos das canetas e das decisões".
Criatividade para criar movimentos, mídias sociais e novas formas de comunicação, métricas em lugar de valores intangíveis, ROS e a integração de papéis na indústria de patrocínios foram os grandes temas que continuaram em pauta em Chicago. Para saber mais sobre a conferência, clique aqui.
*Ayrton Martini é diretor de criação e novos negócios da Divina Comédia - Agência de Comunicação e Marketing para as Artes e Entretenimento.
Matéria extraída do site www.mmonline.com.br
Abraços,
Daniela Lima
Os trabalhos da 27ª Conferência Anual de Patrocínios da IEG avançaram em seu terceiro dia cobrindo assuntos relacionados à indústria dos patrocínios - como é conhecido o setor aqui nos Estados Unidos. Para profissionais experientes no tema, a conferência pode conter poucos conteúdos novos ou tópicos que nunca foram pensados e trabalhados. Contudo, as grandes inovações aparecem na sistematização, nas formas e nas técnicas de apresentação.
Experiências mais interessantes são trazidas para debates em pequenas mesas redondas, nos cafés, nas grandes palestras, nos workshops e até em conversas informais, ou seja, um "parque temático" para quem trabalha no assunto todos os dias.
A IEG tem chamado seus clientes, colaboradores e coletado cases em todo o mundo para manter "o estado da arte" na conferência. Também têm sido apresentadas diferentes pesquisas, úteis para guiar o planejamento das empresas. Para um setor que cresce consistentemente em todo o mundo, em especial nos Estados Unidos, é oportuno alinhar termos, métricas e resultados.
Fora das plenárias gerais, os participantes podem escolher aprofundar e compartilhar experiências em "como fazer apresentações", "como adicionar valor a causas sociais", "como fazer um eficiente relatório pós-venda", "relações com públicos-alvos", "co-patrocínios", "pequenos orçamentos com grandes resultados", assuntos tradicionais para cada tipo de profissional e instituição. As mídias sociais, que estiveram no centro da atenção de vários palestrantes, constituem um tema mais recente e ainda pouco conhecido.
No mundo sem fronteiras que a reunião aponta, os consumidores passam a ser colaboradores e mídia, individual e coletivamente, para o bem e para o mal dos projetos. Como fazer os grandes movimentos de marketing integrados às comunidades virtuais e sociais? As experiências bem e mal sucedidas foram expostas por quase todos os expositores. Com certa perplexidade em alguns casos, e com naturalidade em outros, os profissionais aprendem a interagir com esse novo elemento da comunicação.
Para atingir as redes criadas em todo o mundo, foram mostrados exemplos de mobilizações através de causas ambientais, sociais, ídolos e competições. Os patrocínios tendem cada vez mais a provocar, sugerir movimentos e propor encontros.
Mais uma vez, a tecla da ativação foi martelada por todos. Uma realidade distante para o Brasil, a ativação é o investimento extra em várias mídias e iniciativas complementares que se faz ao patrocínio para torná-lo visível e tangível. A média norte-americana é de 1 para 1,4. Significa dizer que as empresas americanas investem US$ 1,4 a mais para cada US$ 1 investido no patrocínio. Algumas chegam a investir 3 por 1.
Métricas relacionadas a patrocínios foram apresentadas com o objetivo de afastar definitivamente a ideia de que patrocínios trazem apenas benefícios intangíveis. Além de ter superado esse mal conceito, as mais recentes técnicas podem medir valor financeiro das propriedades patrocinadas, retorno do investimento e resultados.
A melhor técnica avança ainda para superar as métricas importadas de outras atividades. Em lugar de medir o retorno do investimento (cuja sigla em inglês é ROI), mede-se o mais adequado retorno de patrocínio (ROS). Números também provam que os patrocínios chegam a resultados em períodos mais longos, mas produzem resultados mais consistentes e estáveis para empresas e marcas.
As diferenças culturais também aparecem quando casos de outros países são expostos. Quando seria imaginável realizar no Brasil, por exemplo, uma campanha nacional patrocinada para torcer por um patinador no gelo? Na Holanda isso foi realizado e com uma grande campanha.
Três executivos representantes de grandes patrocinadores reunidos para dizer como trabalham, como aceitam e como recusam propostas? Mais uma das atrações do dia na plenária geral. As atenções e anotações de todos os possíveis patrocinados estiveram voltadas para as palavras e as dicas dos almejados "donos das canetas e das decisões".
Criatividade para criar movimentos, mídias sociais e novas formas de comunicação, métricas em lugar de valores intangíveis, ROS e a integração de papéis na indústria de patrocínios foram os grandes temas que continuaram em pauta em Chicago. Para saber mais sobre a conferência, clique aqui.
*Ayrton Martini é diretor de criação e novos negócios da Divina Comédia - Agência de Comunicação e Marketing para as Artes e Entretenimento.
Matéria extraída do site www.mmonline.com.br
Abraços,
Daniela Lima
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